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Pai e Filho são "gémeos" na forma como encaram a vida social e desportiva...

 

Fotos: FCF e ACD Pica

Nuno Agostinho Mendes Ribeiro Bento, Nuno Bento, 27 anos, ingressou no futebol “a sério” na AD Fafe, com apenas oito anos, onde “assentou praça” durante 11 anos, ou seja, até alcançar o escalão sénior, tendo depois de procurar outro clube, deixando para trás uma casa que foi sua mais de uma década, a exemplo de outros seus grandes amigos e colegas, esses mesmos que depois foram campeões distritais e nacionais em alguns clubes do nosso país, mas para Fafe não serviram, porque não eram filhos de papás e os de fora é que eram bons.

Nuno Bento estreou-se como sénior no Vieira SC, pela mão do treinador Miguel Paredes, com Fernando Ferreira como adjunto, também fafense.

Após uma época e meia em Vieira do Minho, Nuno ingressou em 2028/19 na ACD Pica, curiosamente, o clube onde realizou mais jogos como sénior numa temporada, 26. Uma lesão no joelho, provavelmente “herança” do seu pai, obrigou-o a parar.

Na época 2021/22, ingressou no OFC Antime, tendo alinhado ainda em 17 jogos e marcado quatro golos e aí interrompeu definitivamente a sua carreira, passando a “divertir-se” no Futsal, Restauradores da Granja e Ass. Sol Poente, isto porque a sua carreira académica era a sua prioridade, já aí era extremamente responsável, sendo atualmente mestre em Engenharia Mecânica pela Universidade do Minho, cuja actividade profissional exerce.

 

O Nuno Agostinho, desde puto até durante as refeições tinha como “base de apoio” uma bola sob os pés, às escondidas, obviamente.

Na varanda de casa, o Nuno batia a bola contra a parede, horas e horas seguidas, até levar um “raspanete da mãe” minha querida irmã, porque só assim parava mas ficava amuado e lá ia mudo e calado para o banho antes de deitar.

Sempre amou futebol, ao vivo e em todos os canais disponíveis na TV.

A sua paixão levou-o a tirar o respectivo curso, tendo sido adjunto no Arões SC na temporada passada.

Na que há pouco terminou, Nuno Bento ingressou na SR Cepanense e aqui, já como treinador, veio o primeiro sinal genético do seu pai. Treinar o Cepanense? Num campo pelado? O Sr Engenheiro Nuno? Mas treinou meus Caros e amou e foi e será para sempre amado! Humildade!!!

Homem simples, amigo, solidário, um excelente filho, irmão, sobrinho e neto.

O futebol pode até nem querer nada com o Nuno, mas ele não abandona o futebol, nem que fique sozinho com ele, porque este desporto constitui para si uma enorme paixão e assim será por tempo indeterminado.

Tem uma virtude igual ao seu pai; Nunca foi puxa saco. Nunca será puxa saco. Se algum dia for treinador noutros patamares, o legado do seu pai vigora para toda a vida, subir a pulso com sacrifício e mérito, sem atropelos. Porque os puxa saco tanto estão no paraíso como caem e quando caem, nem de si próprios sabem.

Abel Castro     

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